Arranchar: acampar, estabelecer moradia, fixar-se (vem de rancho e se origina do linguajar tropeiro)
Arribar: chegar
Assuntar: perguntarm inquirir, também meditar
Assustado: baile de improviso, função
Banzé: desordem, briga, confusão
Batuta: excelente, ótimo. Usado para dar nome a animais domésticos.
Biriba: o mesmo que caipira ou tropeiro. Também é um jogo de cartas
Bizarria: esforço, bravura, valentia. Como vai essa bizarria?
Boneca: espiga de milho madura. O milharal fica então embonecado
Breganhar: substantivo e verbo. Troca, barganha
Cacunda: costas, ombro, corcunda
Cafundó: lugar distante, ermo, desértico. Morar no cafundó, ir para o cafundó. Curiosamente tornou-se um nome de família.
Caipirismo: coisa, mancada, atitude de caipira. Caipirada
Calumbo (calombo): inchação, protuberância, acidente do terreno
Cambito: pau para amarilho, perna fina
Carne-de-vaca: coisa muito comum, vulgar, banal
Casamento de espanhol: sol e chuva
Casamento de raposa: sol e chuva
Catinga: mau cheiro, fedor
Catingueiro: capinzal que cresce em lugares altos, a salvo da geada; outro nome do veado campeiro Cheiro de história(s): vaidoso, enjoado,
complicado
Chucro: bravo, não domado, ignorante
Chupim (chopim): parasita.
Coco: armadilha para peixe
Colher-torta: intrometido, não chamado à conversa.
Dependura (estar na...): sem dinheiro, pronto
Diacho: diabo, amolação. Que diacho!
Direito: sério, correto; moça direita
Direitura: indicativo de rumo, direção
Empinar: corcovear o cavalo; levantar, erguer no espaço
Esganação: apetite, gula, devorar o alimento com sofreguidão (esganado)
Estrupício: desordem, barulho, chatice
Farofa: gabolice, contar garganta
Faxina: mato sujo; limpeza (termo de origem militar)
Folgazão:mestre de reza, violeiro
Função: baile, fandango
Grana: dinheiro
Historiada: coisa complicada
Impacado (empacado): cavalo ou boi que não sai do lugar
Impipocado (empipocado): criar pipocas ou borbulhas na pele. Próprio dos variolosos.
Jacá: cesto ou bruaca de taquara
Juda(s): substantivo e adjetivo de remota conotação anti-semítica. Traidor, palhaço, falso. Boneco de pano malhado na Aleluia. "Malhar o judas".
Levado: peralta, moleque; moça leviana (levada)
Mal (O): designação popular da lepra, evitando a palavra terrível
Matungo: cavalo velho ou lerdo
Mecê: Vossa Mercê; você (ocê)
Moça: jovem senhorita (conotação diferente do Nordeste)
Moda: cantiga de viola (cantiga de moda)
Mundana: mulher da vida (do mundo)
No mais: ademais, além disso
Pacuera: as entranhas. Conjunto de traquéia, bofes, coração, fígado e baço de alguns animais, especialmente o boi, carneiro e porco.
Pôr as pacueras de fora: pôr o peito, os sentimentos à mostra.
Pagode: festa, baile, farra. Pagode popular. O equivalente a pândega. Visível orientalismo.
Pajem: moça ou menina que toma conta de criança pequena
Pamonha: lerdo, mole, sem préstimo
Pantomima: comédia, encenação, drama de circo
Pidonho(a): pidão, pedichão
Pito: cachimbo de barro, com canudo (canudo de pito). Hoje, sinônimo de cigarro: Me dá um pito. Também repressão, advertência.
Pururuca: couro torrado, torresmo
Puta: prostituta, usado correntemente no sentido de grande, enormidade
Quirera: mistura de milho e farelo própria para pintos e galinhas; coisa insignificante
Rabeira: ficar para trás, o último colocado
Rabicho: peça do arreio. O termo é usado também para significar atração sensual, amor constante, namoro
Repassar: remontar, revisar. Repassar o cavalo.
Sacudido: forte, valente, saudável
Sapeca: levada, leviana; carne mal-passada (sapecada)
Sororoca: rumor da respiração dos moribundos. Está com sororoca: está morrendo.
Sufragante: flagrante, surpresa; a "parte" (jurídico)
Supimpa: ótimo, excelente
Sustância (substância): força, coragem, energia
Tapera: casa velha e abandonada, ameaçando ruína; decadência
Toada: ritmo, marcação, marcha. Seguir numa toada.
Tobiano: raça cavalar de criação do brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar (Aluísio de Almeida); cavalo pampa ou malhado
Trabucar: trabalhar. "Quem não trabuca, não manduca" (provérbio citado por Amadeu Amaral)
Trabuco: garrucha
Trucar: provocar o adversário no jogo de truco; donde, trucada
Turuna: ótimo, excelente, bacana, cutuba. Usado para dar nome a animais domésticos
Tutu: virado de feijão (tutu-de-feijão). Empregado em relação às mulheres de formas atraentes: É um tutu.
Varar: atravessar, romper. Varei o campo, varei o caminho. Muito usada a expressão varei a noite, no sentido de passá-la em claro; donde varação
("varar" canoas em terra)
Velhacar: assustar, empinar o cavalo; de velhaco
eu sou paulistana e nunca ouvi falar na metade dessas girias u.u
ResponderExcluirduas! kkkk
Excluirmuitas dessas girias tb nao ouvi e sou de sampa
ResponderExcluirviajou ( quer dizer inventou)
ResponderExcluirMeu eu sou paulistana, mas nunca ouvi falar nessas girias foi a minoria
ResponderExcluirMeu,eu nasci em sampa e nunca ouvi falar nessas merdas aí!
ResponderExcluirtambém nunca ouvi falar na maioria, que brisa. AHAH
ResponderExcluirQ bosta é essa nunca ouvi falar.
ResponderExcluirEu preciso falar na gíria pois eu sou considerado antissocial e por isso estou á procura de gírias,principalmente as de São Paulo.
ResponderExcluirSOU PAULISTANO E TAMBÉM NUNCA OUVI MAIS DA METADE DESSAS GÍRIAS.
ResponderExcluirAff, pára mano. Que bosta é essa ? Isso nunca foi giria usada em Sampa. Tá mais pra gíria baianês !!!
ResponderExcluirTem razão, gíria de são Paulo tem que ser gíria de boiola
ExcluirTem razão, gíria de são Paulo tem que ser gíria de boiola
ExcluirEsse aqui deve conhecer beeem um paulista...he,he,he...se é que me entendem?! Deve ter tido uma "noite" incrível. Olha a varinha, quer dizer, a carinha de felicidade dele...kkkk
ExcluirOlha o nome do cidadão... Filipe Ebling...é entendido... Kkkk
ExcluirOlha o nome do cidadão... Filipe Ebling...é entendido... Kkkk
ExcluirEsse aqui deve conhecer beeem um paulista...he,he,he...se é que me entendem?! Deve ter tido uma "noite" incrível. Olha a varinha, quer dizer, a carinha de felicidade dele...kkkk
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ResponderExcluirSou Paulista e desconheço essas gírias aí... saíram de onde???? Melhor se informar. Fazer um estágio por aqui antes de escrever coisas nada a ver...
ResponderExcluirDe todas as palavras listada, já ouvi 28 delas. O resto não sei nem de onde vc tirou...
ResponderExcluirGIRIAS
ResponderExcluirO meu ! tah me tirando ? Qualeh ..paulista nao reza na sua cartilha nao ! vacilao ! te cuida mano ..
ResponderExcluir'-' Ué. Teu autismo é forte, hein?
Excluirconheço boa parte delas, mas são girias paulistas e não paulistanas, na capital realmente vai ser muito dificil você encontrar pessoas falando assim, mas saindo um pouquinho muitas delas ja vão surgir nas conversas, viajo bastante e boa parte delas ja tinha ouvido.
ResponderExcluirAlém da maioria ser interiorana e não da capital e nem do litoral, algumas são antigas pra caramba. Reconheci várias por ouvir meus avós falando. Se o blog se propõe a tratar do assunto deveria especificar melhor a questão, ou declarando que são gírias atípicas de épocas passadas, num período em que a capital tinha mais influência dos costumes do pessoal do interior, ou melhor ainda, fazendo uma pesquisa de fato, para a qual não haveria nenhuma dificuldade. Basta apenas sair na rua e ficar meia hora conversando com algum grupo de adolescentes. Fica a dica.
ResponderExcluirMan, mó brisa isso ai, colei no site aqui achando que ia topar com umas gírias da hora, só vi coisa que nem minha vó usava, tá ligado? Issaê é "caipirês" vey.
ResponderExcluirEaai pai, viajou hein....Orra meu você precisa vir pra mooca aprender as girias meu hahahah
ResponderExcluirEu nasci em Pernambuco Recife, com uma semana de vida fui morar em SP minha mãe veio pra cá mas perdi meu sotaque paulistano com uma tempo, bem tem muita guria que u nunca vi meu, pq são tantas que fica difícil de saber se é realmente.
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